terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O BEIJO

Ô Doce sabor de um gesto tão simplório e natural
Que quando feito com amor puro e sem reservas
Torna-se tão grande e alcança uma magnitude
Insuperável, incorruptível, inviolável.
Que nem nos altos céus há de encontrar
Esse doce sabor, o sabor de beijar...

Beijar a quem se ama, beijar a doce boca.
De lábios atrativos feitos a mão, esculpidos a dedo.
Que nos faz ter tal desejo, um desejo incontrolável.
Que nos faz arder em chamas, que se acalma.
No ato precioso tão bonito e gostoso
O beijar apaixonado se entregando ao inesperado.

E sentindo a cada instante esse gosto deslumbrante
Que quando chega no seu ápice causa uma explosão de sabores
Desejos e arrepios, que fica no pensamento, momento inesquecível.
Bonito se viver, dois corpos tornando-se um e seus corações.
Batendo em ritmo acelerado, juntos lado a lado.

Mas, quando enfim se acaba o beijo e assim sanando o desejo.
Fica na boca um gostinho, gostinho de quero mais,
Que quando dado não se pode voltar atrás.
Assim é o beijo não negue seu valor
Que com tanto esplendor, vem nos trazer esse sabor.
Sabor doce aveludado que é saboreado a quem é dado...

Renato Nunes Costa

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